Uma história de sucesso
O jornalista Hiltor Mombach postou na Folha Online do Correio do Povo no dia 24 de junho uma matéria especial intitulada, "Uma história de sucesso", dando ênfase sobre o Coritiba e sua gestão, e a reviravolta pós 2009, comandada pelo Presidente do Coritiba, Vilson Ribeiro de Andrade. Confira:
Vilson Ribeiro de Andrade foi chefe executivo (CEO) da HSBC.
No final de 2009, viu o seu Coritiba desabar para a Série B com invasão
de campo e com vândalos destruindo o estádio Couto Pereira. Ao lado de
companheiros, decidiu montar um projeto de reestruturação. Acabou
presidente do clube.
No primeiro ano de gestão acabou com a estrutura amadora do clube,
com um projeto de profissionalização, tirou o time da Série B. De
quebra, o time conquistou o campeonato paranaense[em cima do maior rival].
Em 2011 veio o paranaense outra vez, acompanhado de um 8º lugar no Brasileiro e de um vice-campeonato da Copa do Brasil: “Saímos dos 2.500 mil sócios para os 25mil”, diz Vilson.
Em 2011 veio o paranaense outra vez, acompanhado de um 8º lugar no Brasileiro e de um vice-campeonato da Copa do Brasil: “Saímos dos 2.500 mil sócios para os 25mil”, diz Vilson.
Nesta temporada o clube comemorou o tri do Paraná[novamente em cima do maior rival], e está pela segunda vez consecutiva, na final da Copa do Brasil, eliminando o São Paulo, numa prova de que dinheiro nem sempre é documento quando o assunto é futebol.
O São Paulo teve o segundo maior faturamento bruto de 2011, com R$ 226 milhões, enquanto que o Coritiba o 12º, com R$ 66 milhões. A folha salarial do representante paulista supera os R$ 8 milhões mensais; a do paranaense é de R$ 2,8 milhões, a mais baixa entre os semifinalistas da competição.
Se antes o Coritiba dependia quase que exclusivamente da verba da TV,
hoje o quadro mudou. A TV deixa R$ 30 milhões/ano, 44% do faturamento
total, e os sócios entram com 24%.
Recentemente, o jornal Brasil Econômico, em seu caderno especial sobre o Campeonato Brasileiro, trouxe um levantamento com os clubes melhor administrados do país. O Coritiba, após sua reformulação administrativa iniciada em 2010, ficou em segundo lugar, atrás apenas do Corinthians. Perguntei a Vilson qual sua fonte de inspiração para implantar a profissionalização no Coritiba. Diz que seguiu os modelos do Inter e do Grêmio.
Homem de finanças, Vilson faz um alerta para os dirigentes de
futebol: “A aproximação da Copa do Mundo no Brasil está gerando uma
bolha inflacionária. Difícil será pagar a conta depois. Muitos
jogadores preferem seguir atuando aqui, recebendo salários milionárias, a
ir para a Europa e, outros, estão retornando de clubes europeus,
seduzidos por ofertas antes impensáveis."
A meta de Vilson é zerar o déficit do Coritiba este ano (foi de R$ 11 milhões em 2011), terminar de pagar em cinco anos os impostos atrasados (R$ 50 milhões) e dar maior visibilidade clube. Para tanto sonha com o título da Copa do Brasil, que garantirá a instituição na Taça Libertadores de 2013.
Matéria extraída na íntegra: http://www.correiodopovo.com.br/blogs/hiltormombach/?p=17041
Nenhum comentário:
Postar um comentário