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19 de dez. de 2012

Resposta para falsas acusações proferidas por pessoas irresponsáveis

RACISMO NO CORITIBA ?


Infelizmente muitas pessoas irresponsáveis e levianas indo além da rivalidade e dando lugar apenas ao ódio proferem palavras e acusações sem fundamento e que se analisadas criteriosamente e a luz da verdade podem ser facilmente desmentidas.

Quando um clube é MEDÍOCRE e PEQUENO e não consegue superar no CAMPO o seu maior rival, parte para as baixezas, ignorâncias e apelações. 

Assim é o time lá de baixo; é recalcado, ou sobrevive das derrotas do Coritiba, já que não tem o que comemorar, ou lançam aos quatro ventos acusações falsas, para tentar denegrir a HISTÓRIA ILIBADA DO MAIOR CLUBE DO PARANÁ, como por exemplo que o Coritiba seria um time racista.

Porém o Livro, "AtleTiba – A Paixão das Multidões  de 1994, escrito por Vinícius Coelho e Carneiro Neto, desmente tais acusações levianas proferidas por um povo recalcado e frustrado.
Tentam nos atingir de todas as formas, porém a verdade sempre vem a tona.

OS NEGROS NO FUTEBOL PARANAENSE SOB A ANÁLISE DE VINÍCIUS COELHO E CARNEITO NETO

 Confira estas duas passagens do livro:
Negros no Coritiba (por Vinícius Coelho)

Durante muito tempo afirmou-se que o Coritiba era um clube racista. Não admitia negros. Um dia encontrei o ex-presidente Couto Pereira e ele me disse:

- Mentira. Nunca houve preconceito racial no clube. O que sempre houve foi um problema do Paraná, de Curitiba. Sempre foram poucos os negros na cidade. O frio, inimigo da raça negra, da epiderme, evitou sempre que uma região colonizada por europeus, abrigasse muitos negros. O Coritiba foi fundado por uma vastíssima colônia germânica.

O futebol, pelo menos antes do advento do profissionalismo, era esporte da elite.

- E quando os negros começaram a aparecer no Coritiba?

- Que eu me lembre, em 1931 já tivemos um negro no time: o Moacir Gonçalves, que jogava no Palestra e que conseguimos contratar. Ele passou a jogar e depois a técnico do time principal. Foi campeão em 31 em cima de seu ex-time, o Palestra.

- E depois?

- Vieram outros. Na década de 30, o general Aníbal, na época tenente Aníbal, grande figura da cidade, negro, era diretor do Coritiba. Na década de 40, o Bananeiro, que era do Ferroviário, irmão de três excelentes jogadores que formavam a intermediária do time, Baiano, Ferreira e Janguinho, sem chance de ser titular, veio para o Alto da Glória.

E o ano seguinte, veio seu irmão, Janguinho. Todos negros. Nunca houve qualquer sinal de preconceito. Bastava ser bom jogador que vestia a camisa coritibana.



O Negro no Cartola (por Carneiro Neto)


 Desde o início o Atlético foi o time das famílias mais tradicionais da cidade. Herdou a aristocracia característica do América e Internacional, clubes que só tinham jogadores acadêmicos ou de famílias conhecidas, e a tradição foi mantida.
Por isso, com certeza, não jogavam no Atlético jogadores negros. E não era racismo. Simplesmente por questões sociais, era muito difícil, naquele tempo, um negro freqüentar a Universidade ou circular pela fechada sociedade curitibana da primeira metade do século. Nos anos 20, jogou o Urbino que, entretanto, não passava de moreno.

Com o tempo, o Cartola ficou sendo a marca registrada do clube “pó-de-arroz” da cidade, mas o crescimento da torcida transformou-o no “Time do Povão”, conforme timbrou o jornalista Albenir Amatuzzi nas páginas do jornal Tribuna do Paraná, nos anos 70.

Enquanto o Coritiba já contava com jogadores negros e os demais contavam com diversos bons de bola, o Atlético continuava sem jogador escuro no time.(grifo meu) Quando algum aparecia para treinar na Baixada, começavam as brincadeiras. Conta-se que algumas vezes, o goleiro Laio – a Fortaleza Voadora – moreno, quando sabia que algum escurinho que pretendia ganhar lugar na equipe, esticava o braço esquerdo e apontava com o indicador da mão direita:
- O limite de cor é a minha, turma!

No final dos anos 50, apareceu um crioulinho alto, magro e bom de bola no infanto-juvenil, logo levado ao juvenil pelas mãos do técnico João de Pasquale.


E, em 1962, Amauri vestiu a camisa titular e tornou-se o primeiro jogador negro a jogar no time atleticano. Amauri Fernando Ferreira destacou-se rapidamente como eficiente lateral-esquerdo e jogou durante 9 temporadas no Atlético. (…)

Gostaria de saber quem irá constestar esses registros históricos, do maior livro de referências sobre os acontecimentos concernentes a dupla atle-TIBA !

São ou não uns falacianos ?

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